Professor por vocação

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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pepita Jimenez - Juan Valera - resumo

A história de Pepita Jiménez e D.Luis se passa em Andalucía. D.Luis um jovem de 20 anos que aspira ao sacerdócio, mas quando conhece Pepita se encanta e fica apaixonado por ela.

Pepita embora seja jovem, é viúva. Casou-se com um tio já idoso e após três anos de comunhão ele morre, deixando Pepita rica e bela.

A jovem se entrega a uma vida religiosa e reforça isso com uma amizade muito sincera com o padre da cidade.

Pepita têm muitos pretendentes, porém diz não a todos eles. Quando conhece o jovem aspirante a sacerdote, a jovem viúva também sente o coração balançar, mas este amor está condenado à morte por causa da vocação do jovem, cujo pai é um dos pretendentes da viúva Pepita. D. Pedro, pai de D.Luis, é apaixonado por Pepita e sonha casar-se com ela.

O jovem está passando as férias na casa de seu pai e escreve constantemente para seu D. Deán, seu mentor espiritual, que se encontra no seminário. O teor das cartas é o dia a dia na fazenda com seu pai, o amor por Pepita, os passeios etc.

Em suas cartas D. Luis também ao seu tio que interceda por ele para que não caia em tentação. Por mais que lute contra seus sentimentos D.Luis vê em Pepita o exemplo de mulher ideal, tudo isto faz com que ele tenha uma forte crise existencial, não sabe o que fazer, pensa em fugir da cidade e voltar ao seminário. Pede ao seu tio que interceda junto ao seu pai para que este o deixe ir embora, porém D.Pedro não aceita a sua partida e a adia o quanto pode.

O tempo passa e o amor de Pepita e D.Luis aumenta cada dia, Pepita como amiga do vigário da cidade pede a este conselhos no que é criticada duramente. Dom Luis continua a escrever ao seu tio D. Deán, e diz que quer voltar ao seminário antes que ele não consiga mais vencer a tentação. Como foi criado no seminário com seu tio, D. Luis não sabe andar a cavalo e isto lhe causa constrangimentos. Um dia ao visitar as hortas de Pepita junto com seu pai, seu primo Currito, o vigário e uma tia idosa. D.Luis é escarnecido por Currito, todos vão a cavalo, exceto a tia, o vigário e D.Luis. E este fica muito bravo consigo mesmo, mas seu pai trata de resolver a situação ensinando-o a andar no animal

O amor de Pepita e D.Luis aumenta a cada dia e o jovem já não consegue disfarçar seus sentimentos e toma a atitude de ir embora para sempre daquele lugar entregar-se aos seus estudos e rezas esquecendo-se daquele amor, que para ele é uma maldição em sua vida.

Nisto Antoñona, aliada de Pepita resolve interceder na vida de sua ama que está muito doente e vai a procura de D.Luis e lhe diz que, antes de ir embora que ele vá até sua ama e dê a ela satisfações e lhe explique que não a está trocando por coisa vil, mas pelo amor de Deus e que suas convicções quanto ao sacerdócio são sólidas e que nada poderá abalar.Talvez desta forma ela concorde em esquecê-lo , reaja a enfermidade e a tristeza que lhe abateu.

Após relutar, D Luis concorda e vai ao encontro de Pepita, a encontra triste e muito abatida, conversam e a princípio ele busca todas as soluções possíveis para negar o amor contido em seu coração. Se negam ao amor por causa da vocação pensam estar ofendendo à Deus, se negam pelo que o povo irá dizer acerca dos dois, principalmente D.Luis que é um seminarista e por fim pensam na inimizade entre pai e filho que amam a mesma mulher.

Após várias horas de conversa e lágrimas, chegam a conclusão de que não podem viver separados. D.Luis decide tomar a decisão de enfrentar a situação e a primeira coisa a fazer é contar para seu pai, que reage de forma surpreendente, recebendo com alegria o romance do filho com Pepita. Seu pai já sabia de tudo há alguns meses através das cartas enviadas por seu irmão D.Deán

D. Pedro sabia de tudo, inclusive de seu duelo com o conde Genazahar, que ofendera a honra de Pepita com palavras, a verdade é que para o pai de Luis foi uma alegria, pois ele não concordava no fato de seu filho ser padre. Talvez a idéia de casar-se com Pepita partira do fato de que não teria herdeiros, mas relembra que com a chegada do filho a jovem viúva abandona o luto e passa a se vestir de maneira mais alegre, confessa que por um momento pensou ser ele o motivo de tão grande mudança. D. Luis larga a batina de vez e se casa com Pepita Jiménez, o padre amigo da família falece em virtude da avançada idade, o que deixa Luis bastante entristecido, mas isso logo é superado com a abnegação de Pepita. Os dois tem um filho, deixando D. Pedro muito feliz, o casal segue a vida buscando sempre em Deus o estímulo, o conforto, a tranqüilidade para superarem todos as situações opostas;Tornam-se um exemplo em Andalucía de respeito, amor e obediência à Deus e reconhecem que o amor de ambos não é uma queda, mas começo de uma grande mudança na história de suas vidas.

Respostas do teste surpresa, de 16/02/11


EXPLICAÇÕES

01. Resposta c
A palavra que atrai para junto de si o pronome situado na mesma frase.

02.
a) Condições meteorológicas. O adjetivo meteorológico deriva de meteoro, que é qualquer fenômeno perceptível que ocorre na atmosfera terrestre, desde chuva até estrelas cadentes.
b) Caranguejo. Alguns estudiosos acreditam que a palavra caranguejo tem origem do espanhol cangrejo, que por sua vez é o diminutivo do termo cangro, derivado do latim cancer, cancris.
c) Chimpanzé. O i nasal é decorrente de sua origem africana. O termo vem do congolês ki(m)penzi e se transformou em quimpenzé pelos franceses.
d) Supetão. A palavra é o aumentativo de súpeto, forma popular de súbito.
e) Cabeleireiro. Termo derivado de cabeleira.

03. Resposta b
Um evento bimensal ocorre duas vezes por mês, já o bimestral se realiza de dois em dois meses.

04. O problema central da frase é de nexo lógico entre os termos. Tal como está a escrita, o "uso indevido" - aquilo que não é fabricado na empresa - é que apresentaria defeitos. Mais exato seria dizer: "A fábrica garante o produto contra todos os defeitos de fabricação. Problemas provocados por uso indevido não são responsabilidade da empresa." Para evitar o cacófato "fábrica garante", deve-se trocar "garante" por "assegura".

05. "As participações" deveriam ser trocadas por "a participação". Trata-se do uso indevido do plural, uma das distrações, enganos ou impropriedades mais comuns e menos discutidas da língua. Se uma propriedade se refere a sujeitos diversos, deve-se manter no singular. E mais: quando são vários os possuidores, o nome da coisa possuída fica no singular, inclusive partes do corpo, se unitárias, ou atributos da pessoa. Ex. O correto é dizer "eles balançaram a cabeça" e não "eles balançaram as cabeças".

06.
a) a
b) a
c) à
d) à
e) a

07. O 'se' está sobrando. Em construções como essa, o verbo no infinitivo já carrega a noção de passividade. É só lembrar de casos como "Indispensável para produzir", "Difícil de fazer" e "Fácil de amar". Todos eles dispensam a partícula.

08. Resposta a
No enunciado I, como o objeto do verbo denunciar não vem marcado por preposição, pode ser interpretado como sujeito e o sujeito como objeto. Não se sabe, com isso, se é o senador que faz a denúncia e o Senado afetado por ela ou vice-versa. Em II e III, como o objeto de desconfiar é marcado pela preposição de, não há ambigüidade alguma.

09. Resposta d
Todo pronome de tratamento comporta-se gramaticalmente como terceira pessoa.

10. Resposta a
Ao dizer que até as universitárias são prostitutas, a frase deixa entrever uma crítica ao regime cubano - atingiu tal degradação, que ocorre o que menos se espera: universitárias prostituindo-se. Já ao dizer que até as prostitutas são universitárias, o sentido da frase é o avesso do anterior: o regime é tão rico de possibilidades, que mesmo as prostitutas podem tornar-se universitárias.

E aí?? Como é que foi??
Anota quantas questões vc acertou e vamos discutir.

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